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Momento oportuno para reduzir custos das obras
17.08.2015   Valor Econômico
Notícia - Imprensa
Matéria divulgada na edição desta segunda-feira, do jornal Valor Econômico, traz informações que mostram que o momento é oportuno para que as empresas renegociem custos com seus fornecedores. Empresários capixabas já começaram a rediscutir valores de contratos e obter bons resultados. Fica a dica. Confira a matéria abaixo:

Setor já vive alívio nos custos gerais de obras


Imóveis: Reajustes de mão de obra e materiais perdem para inflação

Chiara Quintão/De São Paulo

Incorporadoras como Cyrela, Gafisa, Even, EZTec e MRV têm conseguido economia de custos nas obras. Num cenário de redução do ritmo de produção do mercado imobiliário, os reajustes de preços de materiais e as despesas com mão de obra estão abaixo da inflarão. "A demanda por materiais de construção e serviços está muito , fraca. É uma oportunidade para as empresas contratarem melhor", diz o vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan.

De janeiro a julho, os preços dos materiais em geral aumentaram 4,2%, ante a inflação do período de 6,8%, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. Em 12 meses, a alta dos preços de materiais foi de 5,9%, abaixo da inflação, de 9,3%.

Nos últimos sete anos, a média das variações de preços de materiais ficou um ponto percentual abaixo da inflação, mas a expectativa para 2015 é que a diferença seja de dois pontos a dois pontos percentuais e meio, de acordo com o presidente da Abramat. Cover avalia que o momento é bom para a compra de materiais, "pela construtora, pelas lojas de materiais e famílias".

Em relação à mão de obra, o índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre 11 de julho e 10 de agosto apontou alta de 1,22%, bem abaixo dos 2,12% do intervalo de 11 de junho a 10 de julho. Considerando todos os itens, a variação do INCC foi de 0,77%, ante 1,21% na média móvel imediatamente anterior.

Uma fonte do setor ressalta que o indicador de mão de obra do INCC mensura o dissídio sobre o salário-base da categoria, mas não a parte variável da remuneração. E, segundo essa fonte, a queda da demanda reduz a necessidade de pagamento adicional aos profissionais pelas incorporadoras, o que ocorria há alguns anos, quando havia escassez de mão de obra.

No primeiro semestre, a demanda por itens de acabamento foi maior do que a por materiais de base. Ainda há volume expressivo de empreendimentos em fase de entrega, mas o ritmo de novas obras caiu, com o encolhimento de lançamentos ano a ano desde 2012, e a postergação de novos projetos de infraestrutura. Com isso, os produtos de base têm altas mais modestas.

Segundo Cover, materiais metálicos - categoria que inclui os vergalhões - registraram o menor aumento registrado de janeiro a julho, de 1,5%. Nos últimos 12 meses, a alta de preços da categoria foi de 0,7%. As vendas de vergalhões foram impactadas pela concorrência com produtos da China e do Leste Europeu. Em materiais de base mineral - incluindo cimento -, houve aumento de 3,3% no acumulado até julho e de 4,8% em 12 meses.

Os preços dos produtos de acabamento cujos custos com matérias-primas são mais impactados pelo dólar ou por energia elétrica tiveram variações maiores. Até julho, os preços de tintas registraram alta de 5,8% e, em 12 meses, de 10,5%. Esquadrias de alumínio e ferragens tiveram aumento de 8% no ano e de 11% em 12 meses. Já os preços de materiais de instalação hidráulica subiram 6,7% até julho e 8,1% em 12 meses.

Nos últimos anos, o setor de incorporação aumentou o rigor no planejamento e na execução dos orçamentos de obras, após um período marcado por estouros de custo ante as previsões. A Gafisa, por exemplo, tem conseguido economia em boa parte das obras que estão sendo finalizadas ante o valor orçado, de acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da divisão, André Bergstein. "Uma parte disso reflete o processo interno de planejamento das obras, mas sentimos flexibilidade em alguns tipos de serviço e mão de obra", afirma Bergstein.

No segundo trimestre, a Cyrela obteve economia de custos de obras de R$ 11 milhões. Trata-se de valor "marginal", conforme o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Eric Alencar, quando se considera o custo total de obra de R$ 3 bilhões do último ano. "É mais um sinal que obras não estão estourando mais", diz Alencar. A Cyrela está obtendo a economia nas obras, principalmente, em São Paulo e no Rio de Janeiro e na fase final dos empreendimentos.

"Os reajustes de custos com mão de obra e materiais estão abaixo da inflação", diz o co-presidente da MRV, Rafael Menin. A incorporadora mineira espera incremento na margem bruta no médio e no longo prazo em decorrência da redução de custos.

"Com a redução do número de obras, tem sido possível obter melhores negociações com fornecedores de mão de obra, equipamentos e matéria-prima", diz o diretor financeiro e de relações com investidores da Even, Dany Muszkat. Segundo ele, a Even vem conseguindo não correção de valores de materiais pela inflação e, em alguns casos, queda.

O diretor financeiro e de relações com investidores da EZTec, Emilio Fugazza, conta que a empresa começou a obter economia de custos de obras no início de 2014. Na conclusão de projetos lançados nos últimos três anos, os custos estão dois pontos percentuais abaixo dos orçados, e a tendência é que permaneçam nos atuais patamares, segundo Fugazza. Há mais disponibilidade de mão de obra, mas os preços de insumos com custos atrelados à energia continuam pressionados, conforme o executivo.

Na avaliação de Zaidan, do Sinduscon-SP, a tendência é que as incorporadoras continuem a manter boas negociações com fornecedores, "mas há um limite para a economia de custos". "As empresas já vinham trabalhando com um controle de custos muito feroz", diz o representante do Sinduscon-SP.

Cover, da Abramat, avalia que a demanda por materiais tende a parar de cair a partir de setembro, como resultado da queda das importações, devido ao dólar valorizado, e da regularização dos pagamentos pelo governo às contratações do programa Minha Casa, Minha Vida. Cover espera mais equilíbrio de oferta e demanda no segundo semestre.

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