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Desemprego dispara no Estado em três meses
 
25.11.2015   A Gazeta
Notícia - Imprensa

No 3º trimestre, cresceu em 30 mil o número de desocupados

O mercado de trabalho dá sinais de estar ainda mais sufocado diante do aprofundamento da crise econômica. O cenário preocupa. Em três meses, mais 30 mil moradores do Estado começaram a integrar o grupo de pessoas em busca de uma oportunidade, são os chamados desempregados.
Esse aumento expressivo na força de trabalho ociosa jogou para cima a taxa de desocupação, calculada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. O índice, referente ao terceiro trimestre deste ano, alcançou 8,1%, o maior percentual desde 2012.
Ao todo, os dados mostram que há pelo menos 162 mil pessoas disputando uma vaga de trabalho porque perderam o emprego recentemente ou porque resolveram ajudar a família nesta época de arrocho financeiro. É a primeira alta no desemprego, provocado pela recessão, que foi enxergada pela Pnad desde que ela passou a ser trimestral em 2012.
índice
Segundo a economista e professora da Fucape, Arilda Texeira, a explicação para o aumento da taxa de desocupação é a queda da atividade econômica, agravada pela inflação. “A alta dos preços corroi o poder de compra. Com a redução do valor do dinheiro, há menos consumo. Se as empresas perdem vendas, elas acabam demitindo. Esse cenário retroalimenta a desaceleração econômica”, analisa.
Na visão de Arilda, uma onda de otimismo que abrirá novamente postos de trabalho só ocorrerá com investimentos e aumento da credibilidade do país. “Enquanto a confiança não for restaurada, não vamos crescer nada nem abrir novas chances de emprego”.
Ainda que os números do Estado sejam negativos, os dados revelam que, em âmbito nacional, os índices são piores. A taxa de desocupação do Brasil também no terceiro trimestre é de 8,9%. Segundo o IBGE, 9 milhões de pessoas procuraram emprego sem encontrar no terceiro trimestre deste ano.
Segundo o coordenador de Trabalho do IBGE, muitas pessoas que perderam emprego no último ano migraram para o setor informal. “Sem a estabilidade do emprego, outros membros da família procuraram trabalho”, diz Azevedo. Ele acrescenta que o desempenho do Sudeste é um “farol” do que pode acontecer no país: mais gente sem ocupação.
A subsecretária de Trabalho do Estado, Fernanda Maria Souza, diz que o governo começou a realizar ações de conscientização das empresas para frear o fechamento de postos de trabalho, que em 12 meses atingiu 38 mil vagas. “O Estado não foi o que mais desempregou no país, mas estamos procurando entender as demissões e apresentando às empresas o Programa de Proteção ao Emprego. Se aderirem, essas companhias poderão manter os funcionários ao reduzir custos e esperar pela retomada da economia”, esclarece.
Construção perde 26% dos postos de trabalho
Um dos setores mais afetados pela recessão, o mercado imobiliário tem sido também o segmento que fecha mais portas de trabalho. Levantamento feito pelo diretor de Economia e Estatísticas do Sindicato da Construção Civil, Eduardo Borges, com base em dados do Ministério do Trabalho entre 2012 e 2015, aponta que o Espírito Santo teve perda de 26% no número de estoque de empregos. “Essa queda é resultado da má gestão pública. De acordo com o especialista, para o setor vencer a crise do emprego, a saída é a concessão de obras públicas. “Vamos aumentar as obras e movimentar toda uma cadeia de serviços, abrindo mais vagas de trabalho”.
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