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Segundo semestre de mais emprego no Espírito Santo
28.07.2016   A Gazeta
Notícia - Imprensa
Em um cenário de crise, parar de piorar já é uma boa notícia. E essa é a expectativa de empresários e economistas para o Espírito Santo quanto à criação e manutenção de postos de trabalho no segundo semestre deste ano.

Após um semestre que registrou o fechamento de 15.502 vagas formais no Estado, alguns setores devem iniciar uma trajetória para a retomada do fôlego. A melhora pode não compensar as seguidas quedas dos últimos meses, que levaram ao aumento do desemprego, mas pode ao menos estabilizar a situação. “A melhora é não piorar”, resume o consultor de investimentos e diretor do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, Durval de Freitas.

“No Estado, os segmentos industriais mais representativos do ponto de vista do emprego são a siderurgia e a mineração. Mas no Espírito Santo há um impacto positivo com a inauguração da Orxford, da Volare e da Agrale, em São Mateus. O setor de energia também está bem. A Brametal, em Linhares, está com produção vendida até 2017, o que garante empregos”, avalia.A montadora da Volare, em São Mateus, por exemplo, que começou fabricando um veículo por dia, planeja, ainda neste ano, ampliar a produção diária para dois automóveis.

O secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, frisa que a principal condicionante para a melhoria do quadro é a evolução do cenário político-econômico nacional.

“Quando houver definição no cenário nacional, teremos sinais de recuperação. A instabilidade política, que ainda vivemos, gera incerteza sobre a realização de reformas necessárias”, pontua. Ele lembra que, no Estado, investimentos privados devem contribuir para a recuperação do quadro. “Temos a Placas do Brasil, em Pinheiros, a Vallourec, na Serra, com perspectiva de ampliação, e a indústria de cosméticos Carvalho, em Cariacica”, lembra.

O presidente em exercício da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Aristóteles Passos Costa Neto, diz que o segmento industrial já sofreu queda nos postos de trabalho e agora está estável. A melhora vai depender da solução da crise política nacional. “Investimentos só serão feitos em ambiente de segurança, o que um governo interino não propicia”.

No comércio, o Dia dos Pais deve dar um alívio. “Não estamos contando com grandes contratações, mas haverá uma recuperação considerável. As contratações serão temporárias. O período é de 45 dias de experiência, renováveis por mais 45. E aí já vamos encostar no período de Natal. A recuperação da economia pode reaquecer o mercado. Mas este Dia dos Pais, sem dúvida, será mais tímido que o do ano passado”, pondera o diretor da Fecomércio José Antonio Pupim.

Na construção civil, a expectativa é de freio na curva descendente de negócios e postos de trabalho, o que é positivo. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-ES), Paulo Baraona, diz que o momento é de “estagnação em termos de futuras demissões”.“No início deste segundo semestre ainda deve haver algumas demissões, mas o impacto maior já aconteceu. Em 2014 tínhamos 60 mil postos de trabalho na construção civil no Estado. Hoje estamos com 35 mil”, exemplifica o presidente.

FECHAMENTO DE VAGAS BATE RECORDE NO BRASIL

No primeiro semestre deste ano, 531.765 postos de trabalho foram fechados em todo o país – o pior resultado para os seis primeiros meses de um ano desde o início da série histórica, em 2002.

Já no Espírito Santo, nesse período, houve corte de 15.502 vagas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta.

Se considerado só o mês de junho, as demissões superaram as contratações em 6.428 vagas formais no Estado. A retração foi de 0,87% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada no mês anterior.

O resultado foi decorrente, principalmente, da queda do emprego nos setores de agropecuária (-2.743 postos), do comércio (-1.219 postos), serviços (-1.147 postos) e indústria da transformação (-874 postos).

ÁREAS MAIS PROMISSORAS
Indústria
A instalação de novos empreendimentos e a ampliação de empresas já existentes podem garantir a manutenção ou abertura de novospostos de trabalho.

Fábrica de placa de MDF
Entre novos projetos previstos está a Placas do Brasil, fábrica de MDF, localizada em Pinheiros. O empreendimento deve gerar 300 empregos na primeira etapa de instalação.

Fabricação de tubos
Ampliação da Vallourec, na Serra, nos próximos meses, também vai aumentar a oferta de postos de trabalho. A empresa é especializada na produção de tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço.

Indústria de cosmético
A chegada da empresa de cosméticos Carvalho, em Cariacica, também abre novas oportunidades. A linha de produção da empresa envolve profissionais com vários níveis de escolaridade.

Metalurgia
A empresa do setor de metalurgia, Brametal, em Linhares, está com produção vendida até 2017, o que contribui para abertura de novas vagas.

Fabricação de porcelanas
Inaugurada neste mês em São Mateus, a fábrica de cerâmicas e porcelanas Oxford movimenta a cadeia de fornecedores no entorno do empreendimento.

Montadora de veículos
A montadora da Volare, em São Mateus, que começou fabricando um veículo por dia, planeja ainda neste ano ampliar a produção diária para dois automóveis.

Construção civil
A construção civil, que sofreu um baque na crise, já cortou postos de trabalho e agora se estabiliza, podendo ajudar a minorar o impacto das demissões nos próximos meses.

Comércio
A retomada do ritmo vai depender muito do cenário econômico nacional, assim como em demais segmentos. Mas algumas datas comemorativas do segundo semestre podem ajudar. O Dia dos Pais, em agosto, é uma delas. Vagas temporárias, que podem se tornar fixas, estão previstas.
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