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A construção do futuro
 
02.08.2019   A Tribuna
Notícia - Imprensa

Inovação e sustentabilidade são palavras que imperam no dia a dia dos empresários da indústria da construção. Os desafios para empreender, que não são poucos, vêm acompanhados da necessidade de se enxergar lá na frente, no futuro. BIM, impressoras 3D, automação e IOT (Internet das coisas), NET Zero de Energia e água com auxílio de tecnologias ativas e passivas vão formar o Big Data da construção civil e trazer o futuro para o presente.

Mas como conciliar a necessidade de inovação com o mindset de uma indústria tão tradicional como a construção civil brasileira? No atual momento econômico, podemos dizer que é uma situação emergencial. É questão de sobrevivência. Quem não inovar no projeto, na forma de executar e, obviamente no produto final, que são os edifícios, será engolido pelo mercado e pela concorrência. É preciso enxergar que inovação e sustentabilidade devem ser vistas como oportunidade para as empresas se desenvolverem, criando vantagens competitivas.

É nesse momento que entra o nosso trabalho enquanto entidade sindical de um importante segmento industrial, o da construção civil. O de incentivar profissionais das áreas da engenharia e da arquitetura a buscar compreender as transformações que o mercado está passando.

Palestras, seminários, feiras, tudo isso tem um objetivo: enxergar o futuro. Entender as mudanças. Conhecer ferramentas importantes de planejamento, orçamentação. O contato com novas tecnologias construtivas vai auxiliar nossas empresas a quebrar paradigmas e oferecer um produto final com mais desempenho.

Já existem no Brasil edifícios projetados para serem autossuficientes em água, que reciclam todo o esgoto e que apresentam altos níveis de economia de energia. Que utilizam produtos autolimpantes (fotocatalíticos) e que fazem sequestro de carbono, com custo de manutenção mais baixo e, o mais importante, são edifícios mais saudáveis para os usuários.

Melhor aproveitamento da iluminação e ventilação natural, tratamento e reuso da água servida e do esgoto são apenas alguns dos requisitos que começam a ser considerados na hora de elaborar um projeto como parte do escopo de contratação.

O consumidor está mais racional e consciente. Deseja compartilhar novas experiências no jeito de morar. E os construtores, por sua vez, buscam por novas tecnologias, por processos construtivos mais eficientes e seguros sempre com foco nas necessidades dos usuários através de novos modelos de negócios.

Essa é a tônica da edição da Qualicon, um evento com palestras técnicas que acontece em agosto junto com a ExpoConstruções, no Centro de Eventos de Carapina. Engenheiros, arquitetos e empresários vão poder conferir novas tecnologias sustentáveis, que geram mais eficiência e rentabilidade, durante dois dias de Qualicon, em oito palestras com especialistas dos estados do Paraná e São Paulo.

Uma dessas palestras vai apresentar uma plataforma digital criada pelo Senai Nacional que representa um salto para o futuro, focado na construção 2030. A ferramenta reúne uma série de projeções para o setor focando os próximos anos.

Esse é o nosso objetivo. Estarmos preparados para olhar lá na frente e, desde já, começar a construir o futuro que virá.

Rodrigo Gimenes é engenheiro civil e diretor de Inovação e Tecnologia do Sinduscon-ES

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