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Enic: Rogério Marinho e Onyx Lorenzoni falam sobre desigualdades e geração de empregos
 
30.11.2021   Agência CBIC
Notícia - Imprensa

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do Trabalho, Onyx Lorenzoni, participaram, nesta terça-feira (30), do painel “Como reduzir desigualdades e gerar empregos”, no Enic | Política & Estratégia.

Durante o evento, Marinho ressaltou que cada real empregado na construção civil tem um retorno extraordinário, principalmente na manutenção e na geração de empregos. “Não há maior dignidade para o ser humano do que ter a sua ocupação remunerada”, disse.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, ressaltou que está faltando mão de obra qualificada no setor. “A gente fez uma pesquisa há poucos dias e percebemos que está faltando mão de obra qualificada. É um problema estrutural de educação, de cultura. Problema que, através do tempo, o setor vai ter de entender que o trabalhador da construção não gosta que o filho também seja trabalhador da construção. Quer que ele faça uma aula de informática, por exemplo. Tem vários outros fatores. A construção formal está crescendo. A que tem uma remuneração maior, um custo maior e o valor médio de salário também está subindo”, destacou.

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, afirmou que o Brasil está gerando emprego durante a crise e prevê recorde histórico. “Nós estamos conseguindo sair da crise com a nossa população bastante protegida, já temos o avanço de ser o terceiro país que mais vacina, o país da América Latina que mais criou empregos. E se tudo correr bem até dezembro, vamos ter um recorde histórico de 20 anos da geração de emprego formal. Esses são passos resultantes de políticas e ações que tomamos ao longo do ano passado”, ressaltou.

De acordo com Lorenzoni, ainda é necessária a reestruturação do peso do Estado no trabalho brasileiro. “Isso precisa ser feito para que a gente possa aumentar a formalidade no Brasil. Por outro lado, a informalidade precisa dessa rampa de acesso que abre a porta para dar uma oportunidade para o jovem poder dizer que trabalhou um ano em algum lugar. E nós temos que lembrar dos trabalhadores com mais de 50 anos. Eles são considerados ‘velhos’ no Brasil, o que é uma injustiça para uma população que tem uma expectativa de vida superior a 70 anos. Então nós temos que não apenas inserir, mas reinserir. E isso só vai acontecer com qualificação”, afirmou.

Já o ministro do MDR, Rogério Marinho, relembrou que o Brasil sempre teve um problema estrutural na geração de empregos. “Nós sempre tivemos pelo menos metade da mão de obra na informalidade”. Sobre os avanços do país, Marinho afirmou que o Brasil está diminuindo a dívida pública e melhorando os fundamentos fiscais. Com a modernização dos marcos regulatórios é promovida a previsibilidade e segurança jurídica para que haja investimentos relevantes nas obras estruturantes de médio a longo prazo.

“Basta ver o que aconteceu com o saneamento básico. Com a mudança do marco regulatório do saneamento, que ocorreu em meados do ano passado, nós aumentamos em 10 vezes o volume de investimento no Brasil, em infraestrutura e tratamento de água e esgoto em um ano. Isso significa emprego, investimento, saúde, mobilidade para as pessoas, respeito ao meio ambiente, empregos formais de boa qualidade. Nós temos no MDR toda uma mudança de carteira em função da modernização dos marcos”, concluiu.

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