Essas contratações estão previstas para iniciar em meados do ano que vem e serão de forma gradativa, nos próximos cinco anos, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Paulo Baraona. O projeto de lei, que tramitava no Legislativo há dois anos, traz como principais novidades a maior abertura do setor para a iniciativa privada e o estabelecimento de metas para a universalização do serviços de tratamento de esgoto e acesso a água potável.
Para Baraona, obras de saneamento geram uma grande movimentação econômica. Ele explica que parte desses investimentos terá origem no setor privado, seja com as parcerias público-privado ou concessões. "Saneamento é o que chamamos de 'obra bruta', dessas que geram demanda por mão de obra e empregos diretos e indiretos", disse o presidente do Sinduscon-ES.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Leonardo de Castro, a aprovação do marco legal do saneamento é uma ótima notícia, especialmente neste momento, no qual é preciso investimentos para alavancar a economia. Ele estima que o Estado receba investimentos na ordem dos R$ 9 bilhões.
"De um lado, temos essa carência e, de outro, temos empresas privadas com capacidade de investir e com interesse em investir no setor. O marco agora abre caminhos para investimentos e resolve vários problemas ao mesmo tempo: atende a população que precisa desses serviços, melhora a saúde pública e ainda gera empregos e faz a economia girar".
Relator do projeto, o senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), lembra que atualmente o poder público não tem recurso para garantir o saneamento básico universal em todo o País, principalmente em cidades menores e distantes dos grandes centros.
Salários vão chegar a 10 mil reais, preveem construtoras
A informação foi passada pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES) e vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Paulo Baraona.
Ele disse que a previsão é de que as contratações comecem em meados do ano que vem e deverão serfeitas diretamente pelas empresas. Mas Baraona fez questão de frisar que existe uma necessidade de interlocução entre o Executivo, os órgãos reguladores e a fiscalização ambiental para dar celeridade a todo o processo.
"Saneamento é o primeiro pilar da infraestrutura que o País e o Espírito Santo tanto precisam",ressaltou Baraona. Ele aproveitou para destacar que a qualificação será um dos diferenciais na hora da contratação. "Como temos praticamente um ano, dá tempo para que os interessados se qualifiquem para disputar uma vaga de emprego", finalizou.