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Confira os entraves que aumentam o preço da casa própria
 
15.04.2015   A Gazeta
Notícia - Imprensa

A crise econômica do país, a burocracia das prefeituras, as altas taxas de juros, os impostos e os altos custos de construção, empurrados pela inflação crescente, são algumas das razões que têm desmotivado os empresários do setor imobiliário a investir no mercado da Grande Vitória. Esses gargalos também têm dificultado a compra da casa própria por parte do consumidor, afinal, os juros e, principalmente, os custos em alta impedem preços mais acessíveis.

O 27º Censo Imobiliário, divulgado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), mostrou que o número de unidades em construção caiu 6,42% no último trimestre de 2014 em relação ao período entre maio e setembro de 2014. Até janeiro de 2015, estavam em produção um total de 27.375 unidades – 22.993 residenciais e 4.382 comerciais –, contra 29.253 unidades do censo anterior.

“A tendência para 2015 é que o número de unidades em construção continue caindo e que o número de entregas seja superior ao de lançamentos”, explica o diretor de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, Eduardo Borges.

Com a menor oferta, a tendência é que o valor do imóvel suba. “Temos muitas unidades em construção e um cenário nacional complicado. A pouca oferta é um dos principais fatores de valorização imobiliária, e é isso que tem acontecido em Vitória”, destaca Borges.

Os entraves para lançar novos empreendimentos imobilários, apontados por empresários do setor, impactam, ainda, em um dado preocupante: em 14 meses, o volume de vagas de emprego na construção civil no Estado reduziu de 52.869 para 51.242. No segundo semestre de 2012, quando mais de 34 mil unidades estavam em construções, o setor empregava 60.577 profissionais. As informações são do Ministério do Emprego e Trabalho e incluem também trabalhadores de obras públicas e privadas não-imobiliárias.

Variação
O único município que apresentou variação positiva foi Vitória, onde foram lançadas nos últimos três meses do ano 581 novas unidades. Na Região Metropolitana, foram disponibilizadas no mercado 1.006 novas unidades no período. Cariacica, Fundão e Viana não tiveram lançamentos, enquanto 136 novas unidades foram lançadas em Vila Velha e 234 na Serra.

Apesar de receber o maior número de lançamentos, Vitória continua atrás de Vila Velha e Serra em número de unidades em construção: o primeiro continua o maior canteiro de obras do Estado, com quase 50% das unidades em construção - são 13.624. Apenas Itaparica, por exemplo, tem 7.073 unidades em construção.
Os entraves
Vitória
Escassez de terrenos.
PDM restritivo (baixos índices construtivos).
Altos tributos da SPU (terrenos de marinha).
Insegurança em projetos que demandam EIV’s (Estudos de Impacto de Vizinhança).

Vila Velha
Preços dos imóveis está muito baixo em relação aos custos de produção.
Insegurança jurídica do PDM/falta de diretrizes.
Demanda insatisfatória para mais/novos lançamentos.
Altos tributos da prefeitura para aprovações e licenças.

Grande Vitória
Instabilidade política nacional.
Situação econômica do país é preocupante.
Ineficiência/burocracia da prefeitura para aprovações e licenças.

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