Cerca de 3.734 famílias estão esperando há anos por imóveis do projeto "Minha Casa, Minha Vida" no Espírito Santo. Há 70 dias o Governo Federal não repassa o dinheiro às empresas que estão construindo os apartamentos, e as construtoras podem paralisar as obras por falta de condições de continuar a construção.
A dívida do governo com as construtoras chega a R$ 8 milhões. De acordo com Paulo Baraona, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), este é um valor extremamente alto para as empresas suportarem tendo em vista que, segundo ele, os custos praticamente são pagos a vista pelas construtoras.
Sete empreendimentos no estado No Espírito Santo, sete empreendimentos voltados para famílias que ganham menos de R$ 1,8 mil por mês são construídos.
São Mateus: 434 apartamentos; Sooretama: 431 apartamentos; Linhares: 917 apartamentos; Aracruz: 537 apartamentos; Cariacica: 976 apartamentos (dois empreendimentos: um em Padre Gabriel e outro em Antônio Ferreira); Vila Velha: 448 apartamentos.
Problemas O empreendimento em Vila Velha fica na Grande Terra Vermelha, onde a falta de dinheiro provoca um problema atrás do outro. Além de atrasar as obras, pode causar desemprego.
A construção civil é um dos setores que mais emprega no país, e muitas vagas de trabalho no Espírito Santo estão em construções do projeto "Minha Casa, Minha Vida".
Apesar das promessas de retomada dos recursos para o programa, o governo não diz quando o repasse vai ser feito, e as construtoras não sabem se vão continuar as obras. Com isso, as famílias que aguardam pelos empreendimentos não têm certeza se vão morar em uma casa própria.
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