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Materiais de construção aumentam de preço e imóveis novos vão ficar mais caros
 
03.06.2021   A Tribuna
Notícia - Imprensa
Aumento nos preços dos materiais de construção vai fazer com que os próximos lançamentos custem cerca de 10% mais

Com a alta dos preços dos materiais de construção, os próximos lançamentos imobiliários devem ficar cerca de 10% mais caros. A informação é do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES), que divulgou alguns indicadores.

“A expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) é que esse aumento aconteça para repor os preços dos materiais”, afirmou o diretor de Economia e Estatística do Sinduscon, Eduardo Borges.

Entre abril do ano passado e abril deste ano, os materiais de construção apresentaram aumento de 29,9%, maior variação desde 1998, quando começou a série histórica da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os produtos que mais sofreram com a variação de preço foram os condutores elétricos (alta de 80,37%); tubos e conexões de ferro e aço (72,41%); vergalhões e arames de aço (67,45%) e tubos e conexões de PVC (62,25%).

Algumas incorporadoras já começaram a fazer esse repasse em seus empreendimentos mais recentes. Por esse motivo, apesar de o mercado imobiliário ainda estar bem aquecido no Espírito Santo, há uma desaceleração das vendas em relação ao ano passado.

“No segundo semestre de 2020 atingimos o pico no Índice de Velocidade de Vendas na Grande Vitória, que chegou a 12,4% em setembro, patamar nunca visto antes”, explicou Borges.

Esse número significa que, a cada 1.000 novos imóveis disponíveis, 124 foram vendidos naquele mês. No primeiro trimestre deste ano, a média girou em torno de 8% (80 em cada 1.000 vendidos).

“Ainda é um índice superior ao que víamos antes da pandemia. A tendência é que essa velocidade de vendas se estabilize este ano”, completou o vice-presidente do Sinduscon-ES, Aristóteles Passos Costa Neto.

Segundo ele, no ano passado, as construtoras seguraram os lançamentos com medo da crise. Como houve muita procura, as empresas esgotaram seus estoques, que já estavam com preços mais baixos.

“Como já não há uma demanda reprimida e os preços devem aumentar, não devemos alcançar os mesmos números de 2020”, analisou o vice-presidente.
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