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Construção Civil superou todas as expectativas e cresceu 9,7% em 2021
 
07.03.2022   Agência CBIC
Notícia - Imprensa

Depois de registrar queda de 6,4% em 2020, a Construção Civil superou todas as expectativas e cresceu 9,7% em 2021, de acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o seu melhor desempenho desde 2010 (13,1%) e o melhor resultado apresentado pelo segmento industrial no ano passado. A economia nacional também registrou alta: 4,6%. Desagregado por setor de atividade, observa-se que o PIB da Agropecuária retraiu 0,2%, enquanto a Indústria cresceu 4,5% e os Serviços 4,7%.

De uma forma geral os dados do PIB Brasil demonstraram o impacto do
retorno das atividades econômicas, após um ano de constantes paralisações em função da pandemia. Já o dinamismo da Construção Civil refletiu o incremento das atividades do mercado imobiliário. Neste contexto, é preciso destacar o ciclo de negócios iniciado ainda em 2020, primeiro ano da pandemia e que foi especialmente impulsionado pelo baixo patamar das taxas de juros. Neste cenário observa-se que, mais uma vez, a Construção Civil ajudou a impulsionar a economia nacional, mesmo diante das dificuldades vivenciadas como o forte incremento no custo dos seus insumos.

O incremento do crédito imobiliário e as vendas de imóveis novos ajudam a compreender o melhor desempenho da Construção. Em 2021 os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 205,4 bilhões, o que correspondeu a uma alta de 65,7% em relação ao ano anterior e também a um recorde histórico anual, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Nesse ano foram financiados 866,33 mil imóveis, número 103% superior ao ano anterior.

No final de 2021 as atividades da Construção Civil retornaram ao patamar de 2016, evidenciando o quanto ainda precisa crescer para recuperar as perdas dos anos anteriores. A retração do setor ainda pode ser percebida pela sua participação no PIB. Enquanto em 2014 ele respondia por 6,2% do PIB nacional, em 2021 essa participação foi reduzida para 2,6%, o menor patamar já observado na série histórica atual do indicador, iniciada em 1996. Por outro lado, o desempenho do seu mercado de trabalho demonstrou a sua força. Em 2021, a Construção foi responsável por 8,96% do total das novas vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2021. Assim, diante de um cenário em que o País ainda precisa fortalecer as suas atividades, o setor, que possui uma importante capacidade de gerar renda e emprego para a economia, poderia contribuir ainda mais. O crescimento de 2021, por exemplo, poderia ter sido ainda mais robusto, caso o custo com os seus insumos não tivesse alcançado um patamar tão elevado.

Conforme já era aguardado de uma forma geral pelo mercado, a economia nacional cresceu 4,6% em 2021 e conseguiu recuperar as perdas observadas no ano anterior, em função da chegada da pandemia no Brasil. Entre os grandes setores de atividade somente a Agropecuária apresentou resultado negativo (-0,2%), o que aconteceu em função de problemas climáticos. A Indústria cresceu 4,5% e os Serviços apresentaram expansão de 4,7%. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,6% e o consumo da Administração Pública aumentou 2,0%.

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