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Sinduscon-ES Informa
 

Nº 465 - 23.07.2020 
Durante pandemia, 95% das construtoras tiveram aumento no preço do cimento
 

Levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) ouviu empresas em 25 estados das cinco regiões brasileiras e identificou aumento em todos os materiais consultados De março a julho, em meio à pandemia do novo coronavírus, construtoras de todo o país tiveram aumento no preço de materiais de construção. Dos itens consultados, o cimento foi o que teve mais aumento: 95% das empresas identificaram alteração nos valores cobrados. Os números foram revelados por uma pesquisa da CBIC. O levantamento ouviu 462 empresas em 25 estados das cinco regiões do país entre os dias 16 e 21 de julho.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o momento não poderia ser mais inoportuno para aumentar preços. “É uma miopia por parte da cadeia produtiva. Em um momento onde indicadores têm mostrado sinais de recuperação no setor, quando temos a expectativa de que a construção civil possa puxar a retomada do crescimento, alguém decide levar vantagem”, disse.

No levantamento realizado pela CBIC, 95% das empresas responderam que o cimento teve aumento durante o período da pandemia. Para 59% delas, o aumento foi de até 10%. Para 36%, o aumento foi acima de 10%. Nos estados Ceará, Mato Grosso e Pará, 100% das empresas responderam que tiveram aumento no referido material.

Quando a pergunta foi sobre aumento no preço do aço, 87% das empresas responderam que tiveram aumento durante o período da pandemia. Para 55% delas, o aumento foi de até 10%. Para 32%, o aumento foi acima de 10%. Nos estados Ceará e Mato Grosso, 100% das empresas responderam que tiveram aumento no referido material.

De acordo com o presidente da CBIC, o aumento no preço dos materiais fora de momento, totalmente alheio à realidade da inflação, pode ter como efeito rebote o aumento dos juros. “Seria ruim para Brasil, em especial para a construção, pois desequilibraria todo o mercado. As empresas contrataram obras considerando uma realidade. Se essa realidade é modificada, as obras ficam novamente reduzidas”, explica.

Na avaliação de Dionyzio Klavdianos, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da CBIC, o momento não é nada propício para o aumento de preços. Ele lembra que o setor da construção civil enfrentou um longo período de crise e mal havia completado um ano de recuperação tênue quando foi impactado por uma pandemia mundial. “Mesmo não tendo seus canteiros fechados na maioria dos estados, nossas empresas têm sofrido os impactos da pandemia da mesma forma que os demais setores da economia“, disse.

Outros itens
A pesquisa também perguntou sobre aumento nos preços de concreto, bloco cerâmico, bloco de concreto e cabos elétricos. Em todos eles houve aumento. No caso do concreto, 81% das empresas responderam que houve aumento de preço durante o período da pandemia. Para 59% delas, o aumento foi de até 10%. Para 22%, o aumento foi acima de 10%. Quando o item consultado foi bloco cerâmico, 75% das empresas responderam que houve aumento durante o período da pandemia. Para 32% delas, o aumento foi de até 10%. Para 43%, o aumento foi acima de 10%.

Quando a pergunta foi sobre preço de bloco de concreto, 74% das empresas responderam que tiveram aumento durante o período da pandemia. Para 51% delas, o aumento foi de até 10%.

Para 23%, o aumento foi acima de 10%. Por fim, 90% das empresas responderam que cabos elétricos tiveram aumento durante o período da pandemia. Para 43% delas, o aumento foi de até 10%. Para 47%, o aumento foi acima de 10%.


Sinduscon-ES na Mídia
 

Galpões do IBC podem dar lugar a apartamentos e até salas de cinema. Confira reportagem com entrevista do presidente do Sinduscon-ES, Paulo Baraona. 

https://www.agazeta.com.br/es/economia/galpoes-do-ibc-podem-dar-lugar-a-apartamentos-e-ate-salas-de-cinema-0720


Construção civil debate BIM Colaborativo no dia 28 de julho
 

O projeto que viabiliza a introdução da Modelagem da Informação da Construção no cotidiano do setor é tema do próximo Diálogos CBIC, no dia 28 de julho, às 14h30, com a participação do consultor BIM da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Rogério Suzuki, e mediação do presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da entidade, Dionyzio Klavdianos.

A disseminação do BIM é a ação mais emblemática da Comat/CBIC. “Acreditamos no poder de transformação que a inovação tem e confiamos em ações como o BIM Colaborativo, que reúne construtores e projetistas em torno de um projeto comum. Todos juntos, unindo força para transformar o setor”, ressalta Klavdianos.

“Estamos criando condições para empresas pequenas e microempresas introduzirem essa mudança que vai revolucionar a maneira das empresas projetarem, construírem e operarem as suas especificações”, reforça Suzuki.

O projeto BIM Colaborativo da CBIC é um esforço para disseminar a introdução do BIM nas empresas. A iniciativa começou com o desenvolvimento da coletânea BIM da CBIC, seguido por roadshow em 15 cidades brasileiras e uma turma piloto em Brasília, com apoio do Sinducon-DF.

O assunto tem interface com o projeto ‘Inovação e Tecnologia’ da Comat/CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

A transmissão online do Diálogos CBIC será pelo Zoom. Inscreva-se e participe!


Governo permite uso de imóvel financiado como garantia de novo crédito
 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou medida provisória que permite que um imóvel financiado possa ser usado como garantia de um novo empréstimo com o mesmo banco do financiamento inicial. Essa é mais uma medida para ajudar a aumentar a liberação de empréstimos pelos bancos, em meio à crise gerada pela pandemia de covid-19.

Foi criada a possibilidade de oferecer um mesmo bem para garantir mais de uma operação de crédito (alienação fiduciária com compartilhamento do bem). Com isso, diz o Banco Central (BC), respeitado o valor total do bem, um mesmo imóvel poderá servir como garantia para mais de uma operação ...
[leia mais]


Comat/CBIC discute normas técnicas na próxima segunda, dia 27
 

A Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Comat/CBIC), realiza na próxima segunda-feira, dia 27 de julho, das 16 às 18 horas, uma reunião ordinária do Grupo de Acompanhamento de Normas Técnicas. O encontro será virtual, pela plataforma Zoom (link https://zoom.us/j/97206532820). Os temas a serem tratados têm interface com o projeto Inovação e Tecnologia da CBIC com o Senai.

Pauta

16 h - apresentação das normas em discussão na CE-024:101.006 "Vendações corta-fogo" e no GT "Selagens resistentes ao fogo em barreiras de compartimentção"

17h - debate

17h20 - atualização do status das normas do CB-002

17h40 - apresentação do grupo regional de PE


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