Com o avanço do coronavírus há possibilidade de o governo decretar medidas mais restritivas para o Espírito Santo. Conforme divulgado pelo governo do Estado, a ocupação dos leitos de UTI chegou a 90%. O presidente do Sinduscon-ES, Paulo Baraona, alerta para a importância de manter o cumprimento dos protocolos de segurança para que as empresas do setor continuam funcionando.
"Se as empresas da construção civil mantiverem nos canteiros de obra os protocolos e os cuidados estabelecidos no início da pandemia, como o afastamento no refeitório, uso de máscara, pias para lavar mãos e uso de álcool, há possibilidade de o setor seguir funcionando, caso haja um lockdown no Estado. Precisamos continuar cumprindo todas essas medidas para não pararmos", alerta Baraona.
Mesmo com o início da campanha de vacinação no País, os cuidados devem continuar. Desde o início da pandemia da Covid-19, o Sinduscon-ES tem estimulado ações para manter o setor ativo, oferecendo às empresas todas as informações necessárias para que possam proteger o trabalhador e sua família no enfrentamento do cenário imposto pela pandemia.
Em alguns estados, como São Paulo, levantamento do Sinduscon-SP aponta que houve ligeiro aumento de casos de Covid-19 nos canteiros. "Precisamos intensificar a prevenção para que isso não ocorra nas nossas obras", alerta o presidente do Sinduscon-ES.
ORIENTAÇÕES RECOMENDADAS PARA PREVENÇÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO:
1. Repassar para os empregados, através de circular ou informativo, as orientações expedidas pelos órgãos de saúde, em especial: como higienizar as mãos com sabão ou álcool em gel e cuidados ao tossir e espirrar. Importante que essas recomendações sejam expressas e com ampla divulgação, para que a empresa tenha como comprovar a sua veiculação.
2. Remanejar em espaços de tempo os intervalos para refeição e descanso dos empregados, bem como escalonamento dos horários de entrada e saída para diminuir a aglomeração em refeitórios e na entrada da empresa.
3. Existindo atividades que possam ser realizadas em casa, orienta-se a celebração de acordo individual e por escrito com o empregado para que o trabalho seja executado em home office, com o fornecimento pela empresa dos equipamentos necessários.
4. Optar por reuniões por meio de videoconferência, evitando o contato em reuniões presenciais.
5. Evitar o acesso de pessoas estranhas no ambiente de trabalho, como visitantes e fornecedores, bem como o contato destas com os empregados, sendo este contato feito apenas quando estritamente necessário.
6. Instituir o banco de horas, para redução de jornada, caso seja possível, para que a compensação seja feita nos próximos meses, após o período de crise. Ressalta-se que o banco de horas deve ter o prazo máximo de seis meses, que é o limite para a compensação.
7. Disponibilizar álcool adequado para limpeza do ambiente de trabalho, inclusive do sistema biométrico, se utilizado para o controle de jornada. Caso seja possível, alterar temporariamente o método de controle de jornada para o controle por escrito, por exemplo.
8. Determinar que empregados que identificarem sintomas de gripe durante a jornada de trabalho comuniquem imediatamente ao superior hierárquico, para que as medidas necessárias sejam tomadas.
Construção contra o coronavírus – Não vamos baixar a guarda